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20 Jan 2021

O impacto da experiência profissional no estrangeiro

Ficha Biográfica

Nome:

Joel João Fernandes Laços

Idade:

22

Função:

Sales Account

Do que mais gosta no trabalho:

Relação que se cria com os clientes, trabalhar com pessoas de outras culturas como espanhóis e argentinos

Prato preferido:

Massa com molho de tomate e burrata ou pizza

Bebida preferida:

Margarita

Melhor filme:

Elementos Secretos (Hidden Figures)

Melhor livro:

Diário de Anne Frank

Cores favoritas:

Laranja e Castanho

Melhor experiência de vida:

Erasmus

Qual o maior sonho:

Viajar muito e comprar uma casa

Do que mais gosta na vida:

Sair com os meus amigos

Do que menos gosta na vida:

Pessoas que se façam de vítimas

Ventask significa:

Crescimento tanto pessoal como profissional.

O mercado de trabalho procura cada vez mais um profissional flexível, multicultural, capaz de se adaptar em diversos meios e situações. Neste artigo partilho a minha experiência em morar noutro país e como a minha aprendizagem sobre diversas culturas proporcionaram-me experiências importantes que hoje são características exigidas, na grande maioria, pelo mercado de trabalho.

O primeiro ponto é claramente o interesse na procura de oportunidades de profissionalização internacional que está diretamente ligada com o aperfeiçoamento das línguas.

O segundo ponto é a troca de experiências, comportamentos e conhecimentos de modelos de trabalho. Pessoalmente chamo de maturidade do profissional.  O contato multicultural transmitido por estas experiências garantem vantagens de relacionamento e comunicação dentro e fora do ambiente empresarial. É certo que os diferentes pontos de vista de diversas realidades oferecem vantagens competitivas abrindo novos caminhos de relação interpessoal.

Em 2017 tive a minha primeira oportunidade que foi fazer Erasmus na Polónia. A experiência foi muito enriquecedora pois permitiu-me estagiar na minha área de formação, Turismo, e conhecer um país de grande convivência social.

A Polónia foi para mim um local que me marcou pela simpatia das pessoas. Extremamente acolhedoras e preocupadas com o outro. Mesmo com a barreira da língua, nunca senti dificuldades de expressão pois todos falam inglês e na eventualidade de faltar expressões, usamos gestos ou o famoso “google tradutor”.

Na Polónia ganhei orientação para a eficiência e valorização do apoio ao cliente. Todas as tarefas seguem um método e cada um é responsável por garantir o máximo da excelência.

A sensação pode ser esmagadora no início, mas foi muito importante para o meu exercício profissional. Numa primeira fase fui aperfeiçoando a minha atenção ao detalhe e depois, é como tudo na vida: quanto mais praticar mais evoluo. Hoje sou meticuloso, gosto do pormenor e valorizo muito cada experiência ou interação com o meu cliente.

E mesmo quando surge um caso insólito ou desafiante o ponto de partida é o mesmo: oferecer o melhor de mim e conseguir estabelecer uma conexão com o meu cliente.

Uma das coisas mais hilariantes que tive na Polónia foi quando fiquei responsável por receber um grupo de familiares, que pretendiam celebrar a morte do ente querido. Até hoje acho esse momento muito surreal pois foi das melhores celebrações que vivenciei e ao mesmo tempo, foi desafiante adaptar-me e preparar toda a envolvência.

No ano seguinte, 2018 fui para Roma, Itália. Trabalhei num hotel no centro da cidade como front/back office e aqui aprendi o que significa ser multifacetado. Apesar do desgaste, esta foi sem dúvida a minha melhor experiência! Numa primeira fase tive de me habituar ao choque cultural. Os italianos são mais diretos do que os portugueses, no entanto são muito dedicados ao trabalho e tudo é resolvido com uma boa refeição. Integrei-me bastante bem na equipa e tenho muitas saudades das pessoas do hotel, principalmente da Kasya que foi a minha mentora.

Ao contrário da experiência da Polónia, não tive muito tempo livre para conhecer a cidade e dediquei-me a 100% na evolução e crescimento profissional. Foi em Roma que aprendi a estabelecer relação entre trabalhador/cliente e foram nesses meses que desenvolvi skills que atualmente coloco em prática no meu posto de trabalho. Quando tenho de gerir uma reclamação, começo sempre por perceber o contexto da situação. Dedico-me em compreender o perfil do meu cliente para que a minha resposta seja de encontro à linguagem e capacidade de compreensão do meu cliente.

O mercado italiano é um mercado exigente onde a gestão emocional é uma das principais ferramentas para a solução de uma situação. A relação é o ponto fulcral e a partir da aí, podemos desenvolver toda a parte racional e analítica da situação.

De modo geral, ambas as experiências foram muito importantes e hoje consigo facilmente adaptar-me a diversos mercados de customer service na Europa. Quando entrei na Ventask tinha como objetivo ganhar estabilidade financeira. Passado 3 anos consegui encontrar uma empresa onde quero desenvolver a minha carreira profissional numa área no qual sou apaixonado: Gestão de Clientes.

Tal como eu, muitos jovens recém-formados, podem estar inseguros face às suas competências ou sem um futuro definido. O meu maior conselho é procurar experiência no mercado de trabalho fora ou então optar por trabalhar numa empresa como a Ventask que tem diversos clientes internacionais que permitem trabalhar num ambiente multicultural.

Ventask

Av. Marquês de Tomar 92C
1050-041 Lisboa